No primeiro bimestre de 2015, desenvolvemos
na disciplina de Artes para o Ensino Médio matutino e noturno, uma
reflexão a respeito das linguagens artísticas e o diálogo entre as mesmas.
Lemos uma cena cabal chamada “ No Jardim” da peça shakespeariana “Romeu e
Julieta” onde os protagonistas juram o seu amor, assistimos a uma versão
cinematográfica da tragédia dirigida por Baz Lurhrmann em 1996 e, finalmente, entrelaçamos este belo exemplar dramatúrgico com o contemporâneo de
Shakespeare, John Keats, poeta, inglês tal qual o grande mestre da dramaturgia. Com
Keats descobrimos por meio da sua poesia “No Mar” uma caverna metafórica
para nos acalmar junto ao mar particular, ao nosso templo natural pessoal.
Para arredondarmos as investigações literárias, conhecemos uma poesia de
Álvaro de Campos, um dos pseudônimos do português Fernando Pessoa, chamada
“ Meu amor perdido não te choro mais, que eu não te perdi”. Assim,
pudemos entrosar os pensamentos dos autores e buscar uma própria produção
artística em nossas aulas e casas.
Abaixo seguem algumas produções provocativas, alguns frutos da poética
pessoal dos nossos alunos do Ensino Médio. Tenho certeza de que estas
aprendizagens repercutirão eternamente na mente e coração de quem se
disponibilizou nestes processos estéticos tão curtos e frágeis, porém, potentes.
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